Eu poderia viver abrindo estradas por entre corações, tatuando borboletas amarelas.
Assim, abrindo lacunas por entre os vazios, colorindo versos sobre
telhas redondas e um escapismo irreversível. Achando tons num violão desafinado pelo tempo que ficou só.
Como uma pedra no deserto. Como um eixo inexato.
Como o silêncio da noite sobre a luz da lua. Sua sombra preenche a saudade, como o escuro toma conta do claro,
e o vazio nada inócuo que sinto, numa tempestade de olhares.
Mas o vazio não é apenas a falta, é a saudade de um sorriso contra-pondo com o toque,
vestido de sentimentos, é costurar lembranças por entre abraços,
alargando esquinas e tecendo amores - é apenas seus olhos nos meus.
Raíssa Noronha
É BOM SABER QUE AGRADEI COM MINHAS SINGELAS PALAVRAS, ALGUÉM QUE ESCREVE DE FORMA TÃO PROFUNDA!
ResponderExcluirOBRIGADA