terça-feira, 14 de abril de 2009

Incógnita


Silêncio.

É que eu te amo
Se eu pudesse explicar o que tem atrás dessas palavras
Consoante... Vogal...
Semântica, a gramática não explica.
Os cientistas também não explicam então o que explica?
Que mistério você esconde?
Pra me tirar da cama tão cedo esboçando o mais bobo sorriso
Pra me fazer voar como uma borboleta
Pra transformar minha noite escura
Numa aurora eterna...
De explorar tudo de mais lindo que há
Em mim que nem eu mesma conhecia.
Se a tristeza bater, busco-lhe o riso,
A piada, a alegria, trago-lhe o circo
Se o medo bater, trago-lhe a coragem,
A proteção, meu escudo chamado ‘amor’
Se houver dias nublados, te darei o sol,
Meu calor... terias sempre o meu abraço
Se houver escuridão, buscarei estrela por estrela
Até iluminá-la por completo
Se houver silêncio, canto-lhe uma canção,
Trago-lhe a música, a poesia,
O verso, os sons do meu coração.
E se houver vazio...

... Então te darei o mundo!



[Entrego-lhe a melhor parte de mim]







Raíssa Noronha.

Um comentário:

  1. Puxa vi seu poema no fotolog d um amigo (Romulo) e achei espetacular. Então tive q passar aki para parabenizar pelo blog e o talento.

    Ta mto lindo.Fico honrada em conhecer

    Parabéns

    Thalita

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